O conceito Big Data surgiu na virada do século 21 e as empresas "online" como Google, Facebook, eBay e muitas outras foram constituídas em torno do uso do Big Data.
Capacidade de gerar valor
O "core competence" dessas empresas é a sua capacidade de tratar grande volume de dados e "gerar valor" com elas.
Não se trata de produzir nenhum bem físico, mas de massificar a utilização de uma plataforma virtual para satisfazer desejos e necessidades que milhões de pessoas nem sabiam que tinham.
A monetização do negócio
A proposta de monetização de cada um desses negócios são muito diferentes mas guardam uma similaridade quanto ao impacto que provocaram na forma de fazer propaganda e de gerar receita com ela.
Nem o mais visionário homem de negócios teria imaginado desde o começo, como seria seu "pipe-line" de produtos e serviços 2 anos à frente e como tratariam o Big Data.
Nunca, nenhuma ferramenta de mídia acelerou tanto o estímulo de compra com a sua conversão.
As estratégias cruzadas de mídia - TV, jornais, revistas, rádio e outdoors, foram turbinadas com a mídia na Internet - leia-se Youtube, twitter, e-commerce, blogs, páginas corporativas, email-marketing entre outros.
O consumidor como foco (de verdade !)
Se a propaganda é a alma do negócio, a propaganda boca-a-boca é a mais eficiente ferramenta de conversão e a mais legítima delas.
Ela conta com o "endosso" de uma pessoa de verdade, um consumidor tal como nós que, ao emitir sua opinião numa rede social ou no twitter por exemplo, impacta positiva ou negativamente o resultado de uma campanha com uma celebridade.
Os marketeiros precisaram reaprender a escrever seus textos. a propaganda eletrônica precisa ir direto ao ponto, daí o uso frequente de infográficos (apresentação simplificada da informação com textos e gráficos).
Tiveram também que desenvolver conteúdo relevante e disponibilizá-lo de forma a serem vistos num computador ou smartphone.
Integração com todas as áreas da empresa
O Big Data nessas empresas não é algo isolado, reservado para o planejamento estratégico ou pro pessoal de marketing.
Ele permeia cada uma das áreas dessas empresas e faz parte do "pensamento organizacional" de todo time de criação. E essas pessoas analisam, identificam e decidem como usar a massa de dados não estruturados disponível nas interações com o consumidor via tweets, posts no facebook, vídeos, geolocalização, etc.
Analytics 3.0
É comum na maioria das empresas a análise de dados de mercado de forma específica, separada. É assim com P&D, produtos e até o próprio marketing.
Uma característica comum dessas empresas "online" é que TODAS tratam o Big Data e o analisam de forma unificada.
Essa integração de fato gera uma nova perspectiva de gestão, chamada de "Analytics 3.0".
Os desafios para os gestores
Muitos gestores apreciam a natureza inovativa do uso do Big Data, mas um grande número deles o tratam como "algo trivial", como parte da evolução contínua dos negócios que leva ao crescimento do volume de dados.
Entretanto, eles ainda são atingidos pela falta de dados e a relação custo x benefício das tecnologias do Big Data. Como muitas novas tecnologias da informação, Big Data pode trazer considerável redução de custos, melhorias substanciais no tempo de execução de tarefas de computação ou na oferta de novos produtos.
Como quaisquer outras análises tradicionais, o Big Data pode suportar melhores tomadas de decisão.
A maioria das empresas tem um benefício em mente quando pensa no bom uso do Big Data, mas ainda há bastante a fazer na integração das tecnologias com o modelo tradicional de negócios.
Então, que empresas vão tirar real proveito dos benefícios do Big Data ?
Minha aposta : "Aquelas organizações que mais rápido capacitarem seus colaboradores a "tratar o Big Data" e daí, incluí-las em suas missões.
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