Desde que os fenícios começaram a percorrer o mundo comerciando
mercadorias, a maneira com que as negociações são feitas, experimentaram
mudanças radicais.
Hoje em dia, a tecnologia nos deixa plugados das mais diversas maneiras,
tanto no que diz respeito ao hardware (desktops, notes, tablets, smartphones),
quanto de interfaces (e-mails, skype, MSN, Facebook, etc..).
Assim, praticamente estamos on-line 24 horas por dia.
Quando comecei a trabalhar, pedidos eram enviados por telex. Existem hoje transações as quais os clientes colocam seus pedidos diretamente no sistema do seu
fornecedor.
Aliado a isso temos o fato de que o comprador está cada vez mais
informado e a concorrência mais acirrada.
Nessa toada, o papel do “vendedor” se torna cada vez mais desnecessário,
correto?
Depende…..
Em minha opinião, o principal papel do vendedor hoje em dia, é o de ser
um elemento confiável, que oriente e apoie o comprador, dando a ele a chance de
tomar a melhor decisão. Para que isso aconteça, o vendedor tem de conhecer cada
vez melhor o mercado em que ele atua, em particular, e mais
especificamente, o seu cliente, suas necessidades e expectativas.
Com a explosão do Big Data, podemos imaginar um software de compras, que alimentado por todas as informações
disponíveis em tempo real, dotado de uma inteligência artificial para inferir
o que poderia vir a acontecer e com capacidade de processar todos esses
elementos… teríamos então uma ferramenta de tomada de decisões fantástica ! Mas mesmo isso ocorrendo, a presença humana nas negociações, é
imprescindível.
Observe por exemplo, o que aconteceu com o mercado
imobiliário: hoje em dia, o comprador tem inúmeras ferramentas e sites de
pesquisa para procurar o imóvel de que necessita e normalmente chega num
plantão de vendas sabendo até mais que o próprio “vendedor/corretor” ali
presente.
O papel do corretor, por ser alguém que conhece os meandros desse
mercado, é o de orientar o cliente, oferecendo uma visão “de dentro”,
informando tendências, e tirando as dúvidas do comprador em relação às diversas
opções que existem.
Interessante que, nos cartões de visita, esse profissional
(corretor), agora se apresenta como consultor imobiliário.
Assim, em qualquer tipo de relacionamento comercial, se quisermos dar ao
mesmo um caráter mais perene, tem de haver uma empatia entre os parceiros, para
que uma relação de confiança se estabeleça e os negócios sejam bons para ambos
os lados.
Se o Big Data vai substutir a relação vendedor x cliente ?
Aposto que não ! e você ?
Autor : Milton Apter, Engenheiro Eletricista com pós-graduação em Gestão Estratégica de Empresas, trabalhando atualmente no ramo imobiliário, sempre trabalhou com vendas. Aprecia muito viajar,filmes de suspense e uma gastronomia eclética; tem como hobby, corridas de rua e criação de cães.
Autor : Milton Apter, Engenheiro Eletricista com pós-graduação em Gestão Estratégica de Empresas, trabalhando atualmente no ramo imobiliário, sempre trabalhou com vendas. Aprecia muito viajar,filmes de suspense e uma gastronomia eclética; tem como hobby, corridas de rua e criação de cães.
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